Após dois ou três dias, algumas pessoas colocaram uma vela acesa em uma bacia. Depositaram-na no lugar em que ele afundara, à mesma hora do ocorrido. Começaram a rezar. Deveria ser com muita fé e, pensando no desaparecido, chamá-lo. Ela deslocou-se, ao sabor das águas. Quando ela parou, ali, mergulharam. Encontraram-no.
Eu testemunhara a prática da Lanterna dos Afogados.
Na canção, em sua letra, o autor coloca-se no lugar do morto... “Eu estou te esperando... Vê se não vai demorar...”
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